O grupo Educação, Leitura e Recreação, que avançou de 0,05% na terceira leitura de setembro para 0,33% na última quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta quinta-feira, 1º, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Nessa classe de despesa, a FGV destacou o comportamento do item salas de espetáculo, cuja taxa passou de -0,21% para 1,31%.
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O indicador geral subiu 0,07 ponto porcentual, de 0,35% para 0 42% entre as duas quadrissemanas. Na última quadrissemana de agosto, o IPC-S havia ficado em 0,22%.
Os itens com as maiores influências de alta foram gás de bujão (4,72% para 8,66%), refeições em bares e restaurantes (0,55% para 0,61%), tarifa de ônibus urbano (0,21% para 1,19%), plano e seguro de saúde (apesar de ter ficado estável em 1,00%) e batata-inglesa (3,32% para 10,22%).
Já os cinco itens com as maiores influências de baixa foram cebola (-17,35% para -22,94%), tomate (apesar da menor deflação, que foi de -16,18% para -15,67%), mamão (papaya) (-13,74% para -13,20%), cenoura (-12,99% para -11,44%), leite tipo longa vida (-1,13% para -1,17%).
Dentre as cinco classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (-8,01% para -7,56%) no grupo Alimentação (0,23% para 0,32%); gás de bujão (4,72% para 8,66%) em Habitação (0,50% para 0,55%); tarifa de ônibus urbano (0,21% para 1,19%) em Transportes (0,22% para 0,32%); roupas (0,70% para 0,75%) no grupo Vestuário (0,56% para 0,68%).