Os juros futuros começaram a sessão desta sexta-feira (9), em baixa, alinhados ao recuo do dólar ante o real e dando prosseguimento ao movimento de ontem, quando houve ajuda também de declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini Em Lima, no Peru, ele reforçou que é preciso manter a Selic no patamar atual de 14,25% ao ano "por um período suficientemente prolongado" para fazer a inflação convergir para a meta de 4,5% até o final de 2016.
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Às 9h38, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 15,19%, ante 15,23% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2021 exibia taxa de 15,24%, de 15,32% no ajuste anterior.
No mercado de câmbio, o dólar abriu em baixa, também estendendo movimento da véspera, e era negociado perto do horário acima abaixo de R$ 3,75 (R$ 3,7390, em queda de 1,86%). Esse recuo está em sintonia com o verificado no exterior, ante a maioria de suas principais rivais, à exceção das divisas do Japão e do Reino Unido, e se justifica pela sinalização do Federal Reserve, ontem na ata da reunião de política monetária do mês passado, de que os juros no país seguirão estáveis por mais tempo diante da inflação baixa e efeitos potenciais da desaceleração de outras economias do mundo.
Agora, os agentes monitoram a agenda internacional, que tem como destaques os discursos de dois dirigentes do Fed - Dennis Lockhart, de Atlanta, às 10 horas, e Charles Evans, de Chicago, às 14h30. Além disso, estão atentos para possíveis declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, e do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, durante suas participações no encontro do FMI e do G-20, que segue em Lima.