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Governo prevê balança comercial positiva em US$ 15 bilhões este ano

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que balança comercial deve dobrar o resultado no ano que vem

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Publicado em 15/10/2015 às 11:55
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse que balança comercial deve dobrar o resultado no ano que vem - FOTO: Foto: JC Imagem
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, disse nesta quinta-feira (15) que a balança comercial brasileira deve fechar o ano de 2015 com saldo positivo de mais de US$ 15 bilhões e dobrar o resultado no ano que vem, com as exportações superando as importações em mais de US$ 30 bilhões.

Monteiro disse que as exportações de manufaturados para os Estados Unidos já registram crescimento de 5% neste ano e que a balança comercial de manufaturados deve ter uma redução do déficit em 2015. No ano passado, o déficit ficou em mais de US$ 100 bilhões e, neste ano, deve cair para US$ 80 bilhões.

"O resultado da balança comercial nos indica uma tendência de aumento das exportações e também de substituição das importações, o que é, particularmente para a indústria brasileira, um movimento importante", disse durante assembleia plenária do Conselho Empresarial da América Latina, que acontece hoje e amanhã no Rio de Janeiro.

O ministro reconheceu que "uma queda acentuada" das importações contribui para o resultado, assim como a desvalorização do real frente ao dólar, mas destacou que as exportações também cresceram em volume físico e que, se os valores das commodities se mantivessem em relação ao ano passado, a balança comercial poderia ter um resultado de mais de US$ 35 bilhões de dólares neste ano.

"É evidente que tem o efeito câmbio, mas há, sim, um claro engajamento do setor empresarial no esforço de exportação", disse o ministro. Ele também considerou que o acordo comercial Transpacífico, entre países banhados pelo oceano, pode acelerar as negociações de um acordo entre o Mercosul e a União Europeia, que deve ter o início da troca de ofertas no próximo mês.

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