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Os juros futuros abriram a sexta-feira (16), em alta, acompanhando o avanço do dólar ante o real e refletindo o desconforto dos investidores com a deterioração das contas públicas. Em relação ao cenário fiscal, pesa a notícia de que o governo estaria planejando reduzir novamente a meta de superávit primário de 2015, atualmente em 0,15% do Produto Interno Bruto (PIB), o que deve se traduzir em déficit primário. A informação foi divulgada na quinta-feira (15), pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.
Às 9h50, o dólar à vista no balcão subia 1,16%, a R$ 3,8440. O dólar para novembro de 2015 valia R$ 3,8635 (+0,95%). O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2017 tinha taxa de 15,38%, ante 15,37% no ajuste da quinta. O DI para janeiro de 2021 apontava 15,78%, de 15,71% no ajuste anterior.
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado na manhã desta sexta-feira (16), ficou em segundo plano. O indicador apresentou baixa de 0,76% em agosto ante julho, a terceira consecutiva na margem, na série com ajuste. Na comparação entre os meses de agosto de 2015 e de 2014, houve diminuição de 4,47% na série sem ajustes sazonais.