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A taxa de desemprego apurada nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil ficou em 7,6% em setembro, estável ante agosto, segundo dados sem ajuste sazonal divulgados na manhã desta quinta-feira (22), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado do mês passado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções, que esperavam taxa entre 7,40% e 8,10%, e abaixo da mediana de 7,80%
A taxa de desemprego de setembro é a maior para o mês desde 2009, quando ficou em 7,7%. Em setembro do ano passado, a taxa de desocupação estava em 4,9%. O avanço de 2,7 ponto porcentual em base anual é o mais intenso já registrado na série da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que tem dados desde março de 2003 neste confronto.
O rendimento médio real dos trabalhadores, por sua vez, registrou queda de 0,8% em setembro ante agosto. Já na comparação com setembro do ano passado, houve recuo 4,3%.
Massa de renda
A massa de renda real habitual dos ocupados nas seis principais regiões metropolitanas do País somou R$ 50,1 bilhões em setembro, o que significa queda de 0,6% em relação a agosto, informou o IBGE. Na comparação com setembro de 2014, o montante diminuiu 6,1%.
Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 50,3 bilhões em agosto deste ano, queda de 0,5% em relação ao mês de julho. Ante agosto de 2014, houve redução de 6,3% na massa de renda efetiva.
O rendimento médio real do trabalhador, já descontados os efeitos da inflação, foi de R$ 2.179,80 em setembro de 2015, segundo o IBGE. O resultado significa recuo de 0,8% em relação a agosto e redução de 4,3% ante setembro do ano passado.