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A dívida do governo federal cresceu novamente em setembro, segundo dados do Tesouro Nacional divulgados nesta segunda-feira (26). A dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, se expandiu em 1,8% na comparação com agosto, atingindo R$ 2,734 trilhões.
O desempenho leva em conta a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro com a venda de títulos públicos, que são usados para financiar os deficits no Orçamento. Em setembro, o Tesouro registrou emissão líquida de R$ 13,45 bilhões. Houve também expansão de R$ 34,89 bilhões da dívida em juros.
Considerando o estoque da dívida interna, houve aumento de 1,44%, somando R$ 2,588 trilhões em setembro. A expansão menor da dívida interna contrasta com a da externa, que mostrou crescimento maior no período, totalizando R$ 145,89 bilhões, um aumento de 8,62% ante o mês anterior.
Na composição da dívida interna, a parcela dos títulos com remuneração prefixada caiu de 43,26% para 43,18%, mesmo comportamento da participação dos papéis atrelados a índices de preços, que tiveram queda de 33,67% para 33,48%. A participação de títulos remunerados por taxa flutuante cresceu de 22,40% em agosto para 22,62% em setembro.
O custo médio da dívida em títulos emitidos pelo Tesouro no mercado interno também cresceu, chegando em setembro a 13,62% ao ano. No mês anterior esse índice era de 13,53%, bem acima do que foi registrado no fim de 2014, 11,51%.
ESTRANGEIROS
Na observação de detentores da dívida interna, a participação de estrangeiros segue em queda. Em setembro, eles possuíam 18,85% do total de títulos. No mês anterior, representavam 19,14%.
A maior parte da dívida continua nas mãos das instituições financeiras, com 25,36% dos títulos. Fundos de previdência (20,88%) e fundos de investimento (20,08%) estão logo atrás no ranking.