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A inflação dos produtos na saída das fábricas brasileiras, medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) ficou em 3,03% apenas no mês de setembro deste ano. A taxa – a maior desde o início da série, em janeiro de 2014 – é três vezes superior às observadas em agosto deste ano (0,96%) e em setembro do ano passado (0,98%). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O IPP acumula taxas de 7,8% no ano e de 9,44% no período de 12 meses. Entre as grandes categorias da indústria pesquisadas, a maior inflação registrada em setembro deste ano ficou com os bens intermediários (insumos industriais usados na produção de outros bens): 3,73%.
Os bens de capital (máquinas e equipamentos usados no setor produtivo) tiveram alta de preços de 2,92%. Os bens de consumo duráveis tiveram inflação de 0,67% e os semi e não duráveis, de 2,3%.
Vinte e duas das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inflação em seus produtos em setembro deste ano, com destaque para os alimentos (5,48%), as indústrias extrativas (12,5%), outros equipamentos de transporte (7,95%) e outros produtos químicos (3,41%).