O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o mês de outubro com aumento de 0,82% em relação a setembro. O resultado é o mais alto para os meses de outubro desde 2002, quando foi alcançado 1,31% de inflação. A inflação acumulada no Brasil já soma 8,52% de janeiro a outubro. No mesmo período do ano passado, a inflação foi de 5,05%.
Nos últimos doze meses, a inflação no País chega 9,49%. Esse deverá ser o reajuste do IPTU dos muicípios de Recife, Olinda e Jaboatão, já que as prefeituras tomam como base o IPCA de outubro retroativo aos últimos 12 meses.
Nesse período, o índice acumulado também é récorde. É a porcentagem mais elevada desde novembro de 2003, quando o índice atingiu 11,02%.
No Recife, a inflação acumulada em outubro é subiu 0,84% entre setembro e outubro, ficando acima da média nacional. No acumulado do ano, entre janeiro e outubro, a alta nos preços chega 8,19%, um pouco abaixo do índice nacional. Nos últimos 12 meses, a inflação na cidade é de 9,24%, também inferior à média nacional para o período.
Nacionalmente, o que pesou mais no bolso foi o gasto com combustível, que tiveram aumento de 6,09%. O setor é responsável por 37% do resultado do índice. O litro da gasolina ficou, em média, 5,05% mais cara. O maior aumento foi registrado em São Paulo, com 6,12%. Já o Recife teve uma das menores variações do País, de 1,70%. No etanol, o aumento chegou a 12,29%. A maior variação foi registrada em Goiana (24,16%), e Recife, uma das menores (2,85%).
O setor de alimentação e bebidas subiu 0,77%. As despesas com habitação tiveram alta de 0,75%, com destaque para o botijão de gás (3,27%). Em habitação, a energia elétrica aumentou 0,87%, mão de obra para pequenos reparos 0,58%, aluguel 0,57% e artigos de limpeza 0,41%.
