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Depois de um aumento em setembro, as negociações em dólar no País voltaram a cair em outubro, segundo dados do Banco Central. No mês passado foram transacionados US$ 219,3 bilhões em 561,7 mil operações ante US$ 256,8 bilhões de setembro e de US$ 205,5 bilhões em agosto. Na comparação com outubro do ano passado, houve uma queda de 24% dessas operações, que haviam somado US$ 288,7 bilhões. No ano, as instituições financeiras que atuam no Brasil comercializaram US$ 2,325 trilhões, conforme o BC.
Em outubro, o maior volume de negócios foi no mercado interbancário, de US$ 120,4 bilhões. Esse mercado secundário é composto por transações feitas entre instituições financeiras. Fazem parte dessas operações os registros de contratos de arbitragem fechados no Brasil e no exterior, bem como as operações realizadas diretamente com o Banco Central.
No mercado primário, trocaram de mãos no período US$ 98,9 bilhões. O mercado primário, também conhecido como mercado de varejo, é formado pelas negociações feitas por governos, empresas ou famílias diretamente com o exterior. As informações que são capturadas nessas operações geralmente constam do balanço de pagamentos, que o Banco Central detalha todo fim de mês.
No mercado interbancário, as compras somaram US$ 60,17 bilhões e as vendas, US$ 60,18 bilhões. Já no primário, tanto as exportações quanto as importações foram responsáveis pela movimentação de US$ 12,2 bilhões, cada. As transferências do exterior atingiram um total de US$ 35,5 bilhões e as para o exterior, US$ 39,1 bilhões.
Ranking
O Banco Santander segue na liderança da maior movimentação de dólares no País. Segundo o BC, a instituição comercializou no mês passado US$ 31,5 bilhões em 64,5 mil operações. Em segundo lugar ficou o HSBC Bank, com US$ 20,9 bilhões distribuídos em 41,2 mil negócios.
Na sequência vieram Itaú, com U$ 20,2 bilhões em 98,1 mil operações; Citibank com US$ 18,5 bilhões em 32,6 mil operações; e Banco do Brasil, com US$ 13,8 bilhões em 59,6 mil operações. Em outubro, 177 instituições tinham autorização do BC para comercializarem dólares no País.