Petróleo

Petrobras: produção se normaliza e meta de produção de 2015 será mantida

Empresa sustenta ainda que a greve, que envolveu as duas federações dos petroleiros não afetou o fornecimento de derivados

Da ABr
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Publicado em 23/11/2015 às 13:58
Foto: Tânia Rêgo Agência Brasil
Empresa sustenta ainda que a greve, que envolveu as duas federações dos petroleiros não afetou o fornecimento de derivados - FOTO: Foto: Tânia Rêgo Agência Brasil
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A Petrobras divulgou nota nesta segunda-feira (23) informando que a maioria das entidades sindicais aprovou o encerramento da greve dos petroleiros, que a produção de petróleo e gás natural da companhia já está sendo normalizada e que a meta de produção para este ano será mantida.

De acordo com o comunicado, no período da greve, deixaram de ser produzidos 2,29 milhões de barris de petróleo e 48,4 milhões de metros cúbicos de gás natural. Apesar “do impacto nos volumes”, a Petrobras confirma a manutenção da sua meta de produção de 2,125 milhões de barris de petróleo por dia no Brasil para este ano”.

A empresa sustenta ainda que a greve, que envolveu as duas federações dos petroleiros – FUP (Federação Única dos Petroleiros) e FNP (Federação Nacional dos Petroleiros) – não afetou o fornecimento de derivados e que o abastecimento “não sofreu qualquer interrupção”.

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) aprovou na última sexta-feira indicativos do Conselho Deliberativo da FUP e, por 556 votos dos 827 trabalhadores que participaram das assembleias realizadas em Macaé e em Campos, decidiram sa,uspender a greve. Houve 255 votos contra e 16 abstenções.

A decisão foi foi aceita por mais 11 dos 13 sindicatos ligados à FUP. O Sindicato do Espírito Santo aceitou o acordo coletivo, mas decidiu manter a greve.

Segundo a FUP, na proposta aprovada, a Petrobras concorda em discutir com os trabalhadores a Pauta pelo Brasil, renovando o acordo coletivo e preservando os direitos da categoria. A estatal concordou, ainda, em discutir os dias de greve, o que deverá ocorrer no início de janeiro do próximo ano.

A Agência Brasil manteve contato com a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), que representa cinco dos sindicatos da categoria, mas a entidade ainda não se posicionou sobre a suspensão da greve. A assessoria de imprensa da FNP informou, porém, que foi aceita a proposta da Petrobras. De acordo com a assessoria, a diretoria da federação ainda está reunida e somente no fim da tarde deverá se posicionar com mais clareza sobre os rumos a serem tomados.

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