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A confiança do setor de serviços recuou 19,4 pontos em 2015 ante 2014, a maior queda anual de toda a série histórica, iniciada em junho de 2008. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a deterioração em menor ritmo no último trimestre do ano não impediu a marca, fruto da piora tanto na percepção sobre a situação atual quanto nas expectativas para os meses seguintes.
Em bases trimestrais, houve desaceleração na trajetória de queda entre outubro e dezembro, quando o Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 1,1 ponto. No terceiro trimestre, a queda foi de 7,2 pontos. Essa "melhora relativa", segundo a FGV, decorreu da recuperação parcial das expectativas, que avançaram 2,6 pontos no quarto trimestre, ante queda de 8,9 pontos no terceiro trimestre.
Apenas em dezembro, a confiança de serviços subiu 0,7 ponto ante novembro, também puxada pela percepção sobre o futuro. De acordo com a FGV, a elevação das expectativas no período (2,2 pontos) foi motivada pela melhora dos seus dois componentes, com destaque para o aumento em 2,9 pontos do indicador que mede as expectativas em relação à situação dos negócios nos seis meses seguintes.
No sentido contrário, a avaliação sobre a situação atual voltou a piorar em dezembro ante novembro (-0,8 ponto), resultado determinado por seus dois componentes, principalmente pelo indicador que mede a percepção dos empresários sobre a situação atual dos negócios (-1,3 ponto).