INFLAÇÃO

IPC-S sobe 0,99% na 1ª quadrissemana de janeiro, ante 0,88% na anterior, diz FGV

O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o ganho de força do IPC-S

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 08/01/2016 às 7:31
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O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o ganho de força do IPC-S - FOTO: Foto: USP Imagens
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A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou para 0,99% na primeira quadrissemana de janeiro, informou nesta sexta-feira (8) a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou 0,11 ponto porcentual acima do registrado na quarta leitura de dezembro, quando o indicador apresentou alta de 0,88%.

Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Alimentação (de 1,75% para 1,92%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,80% para 1,27%), Habitação (de 0,37% para 0,45%), Transportes (de 0,80% para 0,85%), Comunicação (de 0,10% para 0,25%) e Despesas Diversas (0,42% para 0,73%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação apenas os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,67% para 0,62%) e Vestuário (de 1,01% para 0,81%).

O grupo Alimentação foi o que mais contribuiu para o ganho de força do IPC-S. Dentre as seis classes de despesas que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens hortaliças e legumes (de 8,46% para 10,53%), em Alimentação; cursos formais (de 0,00% para 1,75%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; empregados domésticos (de 0,26% para 0,66%), em Habitação; tarifa de ônibus urbano (de 0,35% para 1,30%), no grupo Transportes; mensalidade para TV por assinatura (de 0,42% para 1,04%), em Comunicação; e cigarros (de 0,00% para 0,51%), em Despesas Diversas.

De forma isolada, os itens com as maiores influências de alta foram tomate (de 13,03% para 15,77%), tarifa de ônibus urbano (de 0,35% para 1,30%), plano e seguro de saúde (que manteve o ritmo de alta em 1,03%), refeições em bares e restaurantes (apesar da diminuição do ritmo de alta, de 0,60% para 0,53%) e cebola (mesmo com a inflação menos intensa, de 20,94% para 19,42%).

Por outro lado, os itens com maiores influências isoladas de baixa foram geladeira e freezer (de -0,43% para -1,23%), corvina (de 1,52% para -6,03%), manga (apesar do ligeiro abrandamento da deflação, de -4,86% para -4,75%), computador e periféricos (mesmo com um ritmo de queda menor, de -0,45% para -0,40%) e queijo prato (de -0,22% para -1,47%).


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