Após decisão polêmica do Comitê de Política Monetária (Copom) - que optou por manter a taxa Selic em 14,25% ao ano na quarta-feira (20) o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, afirmou nesta quinta-feira, 21, que a posição adotada pelo Banco Central (BC) sinaliza uma possibilidade positiva de o governo responder à prioridade do momento, que é o crescimento econômico.
Nas últimas semanas, apesar de o mercado prever uma elevação de 0,50 ponto porcentual na taxa, o PT pressionava para que o BC parasse de subir os juros. Na terça-feira (19) um dia antes da reunião do Copom, o presidente da autoridade monetária, Alexandre Tombini, emitiu uma nota em que afirmava considerar "significativas" as revisões do FMI, divulgadas naquele dia, para uma perspectiva pior da economia brasileira.
"O Banco Central trabalha na sua autonomia. É uma sinalização de estabilidade, dentro de um esforço nacional de recuperação da atividade econômica. O crescimento econômico é a meta fundamental", disse.