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A moeda chinesa, o yuan, valorizou nesta (15) mais de 1% em relação ao dólar. Foi o maior aumento em mais de dez anos, após o Banco Central chinês ter rejeitado indícios de futuras desvalorizações.
Nesta segunda-feira (15), 6.4944 yuans valiam um dólar norte-americano, 1,14% mais do que em 5 de fevereiro, o último dia de negociação antes das férias do Ano Novo Lunar. A agência Bloomberg informou que esta foi a maior valorização num único dia desde 2005.
Numa entrevista publicada no último fim de semana na revista chinesa Caixin, o presidente do Banco do Povo da China (Pboc, Banco Central), Zhou Xiaochuan, culpou os especuladores estrangeiros pela volatilidade do yuan e afirmou não haver indicador de que a moeda voltará a desvalorizar. "Não há fundamentos para uma depreciação contínua", afirmou.
A economia chinesa cresceu em 2015 num ritmo mais lento desde 1990, queda de - 6,9%. O país tem experimentado uma fuga de capital face ao abrandamento econômico e que terá resultado na desvalorização da moeda.
Em janeiro, Pequim desvalorizou a moeda em 1,4%, na oitava sessão consecutiva em queda. Em meados de agosto, a moeda chinesa recuou quase 5% no espaço de uma semana, num período de acentuada queda nas exportações chinesas.