Depois de iniciar o mês de fevereiro em alta de 1,8% com acréscimo de 0,02 ponto percentual acima do encerramento de janeiro (1,78%), o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu 1,1%, na terceira prévia de fevereiro. Essa variação é 0,32 ponto percentual menor do que o obtido na última apuração (1,42%), representando redução no ritmo de aumento médio dos preços.
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A pesquisa - feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) - mostra que seis dos oito grupos analisados apresentaram decréscimos com destaque para alimentação (de 1,94% para 1,40%). Entre os itens que contribuíram, estão as hortaliças e legumes, que passaram de uma alta de 12,23% para 3,75%.
O grupo educação, leitura e recreação, que sempre pressiona mais a inflação nesta época do ano, diminuiu a intensidade de alta de 2,57% para 1,50%. O resultado reflete, principalmente, a baixa do ritmo de correção dos cursos formais (de 4,29% para 2,12%). No item habitação (de 0,97% para 0,78%), o que ajudou foi a queda no valor da conta de luz residencial (de 0,27% para -0,90%).
Transportes
No grupo transportes (de 1,91% para 1,60%), o decréscimo foi puxado pelas tarifas de ônibus urbanos (4,84% para 3,13%). Em comunicação (de 0,57% para 0,52%), houve a influência da mensalidade dos serviços de tv por assinatura (de 1,54% para 0,96%). Já em despesas diversas (de 1,51% para 1,27%), o índice subiu com menos intensidade por causa da variação de preços das clínicas veterinárias (de 1,72% para 1,01%).
Os dois grupos restantes apresentaram movimento oposto. No grupo saúde e cuidados pessoais , o índice aumentou de 0,66% para 0,75% com o avanço, principalmente, dos artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,44% para 1,13%). E, em vestuário, a taxa passou de 0,08% para 0,19%. Neste último caso, foi o reajuste de preços dos calçados que mais pressionou a inflação ao subir de 0,28% para 0,48%.