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Em dia de correções, dólar à vista fecha em alta

O dólar à vista, que havia caído 1,97% na última semana, subiu 2,24% nesta segunda-feira

Do Estadão Conteúdo
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Publicado em 18/04/2016 às 20:56
Foto: Fernanda Carvalho/dÓLAR Fotos Públicas
O dólar à vista, que havia caído 1,97% na última semana, subiu 2,24% nesta segunda-feira - FOTO: Foto: Fernanda Carvalho/dÓLAR Fotos Públicas
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Confirmada a aprovação do impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados, o mercado de câmbio dedicou a segunda-feira (18), a um movimento de correções de preços. O dólar à vista, que havia caído 1,97% na última semana, subiu 2,24% nesta segunda-feira, aos R$ 3,6054.

A moeda americana chegou a cair 1,15% logo na abertura (R$ 3,4857), repercutindo a derrota do governo na Câmara. Mas a cotação logo inverteu o sinal, com a notícia do leilão de 80 mil contratos de swap cambial do Banco Central. A queda dos preços do petróleo no exterior e um certo movimento de realização de lucros por parte de investidores vendidos em dólar fizeram a moeda americana migrar para o positivo e registrar ganhos firmes, de até 2,37% (R$ 3,610) na máxima da sessão.

O recuo do petróleo foi determinado pela falta de acordo em Doha entre os países produtores da commodity quanto ao congelamento da produção do óleo. Isso fez o dólar avançar mais cedo ante divisas de produtores, como o rublo russo e o real brasileiro.

Passadas apenas algumas horas da vitória da oposição na Câmara, o mercado já iniciou as especulações sobre quais nomes comporão um eventual governo Temer. Nome frequentemente aventado nas mesas de operações, o ex-presidente do Banco Central e chairman da J&F Investments, Henrique Meirelles, evitou comentar sobre sua eventual ida para um possível governo Temer. Mas não negou que tenha sido convidado para voltar para Brasília.

"Eu não comento conversas privadas. Tudo aquilo que é público é anunciado. Tudo que não é público, é privado", disse Meirelles a jornalistas, após fazer uma apresentação em evento da Câmara de Comércio Brasil e Estados Unidos, onde defendeu a necessidade de reforma fiscal e estrutural para o Brasil voltar a crescer.

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