COMÉRCIO

CNC prevê queda de 4,1% nas vendas no Dia das Mães

Segundo a entidade, as opções de presente para as mães estarão nos segmentos de artigos de uso pessoal

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Publicado em 26/04/2016 às 13:15
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Segundo a entidade, as opções de presente para as mães estarão nos segmentos de artigos de uso pessoal - FOTO: Foto: JC Imagem
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O comércio deve ficar no vermelho mais uma vez neste Dia das Mães, segunda principal data para o setor no Brasil, atrás apenas do Natal. As vendas relacionadas à comemoração devem cair 4,1% em relação ao ano passado, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O resultado será o pior desde o início da série, em 2004.

Apesar da queda, a CNC prevê que as vendas para o Dia das Mães devem movimentar aproximadamente R$ 5,7 bilhões neste ano.

Segundo a entidade, as opções de presente para as mães estarão nos segmentos de artigos de uso pessoal e doméstico, que deve ter um crescimento de 4,4% em relação à data em 2015, e de vestuário, calçados e assessórios, com previsão de alta de 2,3%

"Menos dependentes das condições atuais de crédito e com variações de preços menos acentuadas nos últimos meses, as vendas nesses dois segmentos, caracterizados por tíquetes médios mais baixos, deverão responder por quase dois terços de toda a movimentação do varejo nessa data em 2016", afirmou o economista da CNC Fabio Bentes. 

Por outro lado, as livrarias e papelarias (-21,1%) e as lojas de móveis e eletrodomésticos (-18,4%) deverão registrar seus piores desempenhos em vendas em toda a série histórica.

Emprego temporário

Houve redução também na expectativa de contratação de trabalhadores temporários. A oferta de 25,6 mil vagas em todo o varejo esperada pela CNC é 5,6% inferior ao contingente contratado no mesmo período do ano passado e equivale à quantidade de vagas geradas na mesma data em 2012 (25,4 mil).

Com a expectativa de crescimento das vendas de vestuário, este segmento deverá oferecer a maior quantidade de vagas temporárias do varejo (14,7 mil, ou 57,1% do total), seguido pelo ramo de hiper e supermercados, o maior empregador do varejo brasileiro, cuja oferta de vagas deverá totalizar 4,6 mil postos temporários

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