O dólar ganha força nesta segunda-feira (9) depois de abrir em queda por conta da alta do petróleo. A moeda norte-americana passou a subir ante o real exatamente depois de a commodity começar a perder valor nos mercados de Nova York e Londres.
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Também valoriza-se em relação à maioria das divisas de países emergentes e ligadas a commodities, além do iene. Para essa segunda-feira, não há previsão de leilão de swap cambial reverso pelo Banco Central (BC). Do exterior, a influência é negativa para ativos domésticos, após os dados fracos da balança comercial da China no fim de semana e a expectativa quanto à eficiência das medidas anunciadas pelo Conselho Estatal da China com o objetivo de impulsionar as exportações.
De forma geral, pesa sobre as decisões de investimento nesta segunda a cautela em torno do futuro governo Michel Temer e da decisão do STF sobre mandados de segurança pedindo que a votação do impeachment no plenário da Câmara dos Deputados seja anulada.
Os desdobramentos da nova fase da Operação Zelotes também estão no radar. Por conta dessa operação, o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi conduzido coercitivamente para prestar depoimento na manhã desta segunda.
Às 9h34, o dólar à vista subia 0,57%, na máxima a R$ 3,5234. O dólar para junho avançava 0,64%, na máxima a R$ 3,5475.