Os preços medidos pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) fecharam em todo o país com forte aceleração em maio, ficando em 1,13%, resultado que chega a ser 0,77 ponto percentual em relação a alta de abril, que foi de 0, 36%.
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Os dados relativos ao IGP-DI foram divulgados nesta terça-feira (7), pelo Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV). Em maio de 2015, a variação foi de 0,4%. Com o resultado de maio, a taxa acumulada ao longo do ano é de 4,32%, enquanto o indicador anualizado (últimos 12 meses) acumulou alta de 11,26%, frente a igual período imediatamente anterior.
Segundo dados divulgados pela FGV, a alta do IGP-DI em maio foi influenciada pelos preços ao produtor e ao consumidor. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou, em maio, variação de 1,49%, contra 0,29% de abril. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,64% em maio, contra 0,49% de abril.
Elevação
Das oito classes de despesas componentes do IPA, quatro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,18%, com forte pressão dos preços do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de uma deflação (inflação negativa) de -0,77% para 0,31%.
O item Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,08%, contra deflação de -0,60%, no mês anterior e o segmento Matérias-Primas Brutas, que em abril fechou em alta de 1,77%, em maio saltou para 3,58%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,64% em maio, ante 0,49% em abril. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,29% para 0,77%).
A única exceção ficou com os preços da construção civil. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em maio, taxa de variação de 0,08%, resultado bem abaixo de 0,55% de abril.