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Bovespa segue melhora no cenário externo e avança 0,25%

As oscilações voltaram a ser determinadas pelo cenário internacional, às voltas com a decisão da permanência do Reino Unido na União Europeia

Estadão Conteúdo
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Publicado em 17/06/2016 às 18:23
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As oscilações voltaram a ser determinadas pelo cenário internacional, às voltas com a decisão da permanência do Reino Unido na União Europeia - FOTO: Foto: Reprodução/Internet
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A Bovespa teve nesta sexta-feira (27), sua terceira alta consecutiva, ao terminar a sessão de negócios com ganho leve, de 0,25%, aos 49.533,84 pontos. Os negócios totalizaram R$ 7,25 bilhões. As oscilações voltaram a ser determinadas pelo cenário internacional, às voltas com o plebiscito do dia 23 no Reino Unido e as oscilações das commodities. O noticiário corporativo teve efeitos localizados e o cenário político permaneceu em segundo plano.

O Ibovespa chegou a superar o patamar dos 50 mil pontos e atingir a máxima de 50.191 pontos (+1,58%), pela manhã. O desempenho foi embalado por uma sensível redução da aversão a risco dos investidores estrangeiros, a partir de uma mudança nas percepções sobre a permanência do Reino Unido na União Europeia. O assassinato da deputada britânica Jo Cox, ontem, levou à suspensão das campanhas em torno do Brexit e gerou expectativa de adiamento do plebiscito ou de reversão da tendência de vitória do "sim", como vinham apontando as pesquisas de opinião. Cox era contrária à saída do país do bloco econômico.

A melhora do humor dos investidores se refletiu nos mercados de câmbio, com enfraquecimento do dólar e valorização dos preços das commodities. A forte valorização do petróleo deu impulso às ações da Petrobras, que terminaram o dia com altas de 5,76% (ON) e de 5,29% (PN). Além disso, o novo presidente da companhia, Pedro Parente, disse já ter recebido ofertas para aquisição da BR Distribuidora. A valorização de 1% do minério de ferro no mercado chinês ajudou na recuperação de ações de mineração pelo mundo e também beneficiou os papéis da Vale. As ações ordinárias da Vale terminaram o dia em alta de 0,33%, enquanto as preferenciais subiram de 0,66%. 

Na última hora de negociação, no entanto, o Ibovespa chegou a tocar o terreno negativo, passando a operar perto da estabilidade. Operadores atribuíram a desaceleração a uma leve realização de lucros. Esse movimento já seria esperado, dada a escassez de notícias e a proximidade do final de semana, que aumenta a cautela dos investidores. Entre as ações que fazem parte do Ibovespa, as maiores altas foram de Estácio ON (+7,26%), que anunciou mudança na presidência, e Cemig PN (+5,93%). Já as maiores baixas ficaram com ações de empresas exportadoras, penalizadas pela queda do dólar. Foram elas Fibria ON (-2,97%), Suzano PNA (-2,45%) e Marfrig ON (-2,39%).

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