COPOM

Queda em juros agrada Temer, afirma Padilha

De acordo com Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano

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Publicado em 20/07/2016 às 14:59
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De acordo com Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano - FOTO: Foto: Agência Brasil
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No dia da primeira reunião do Conselho de Política Monetária (Copom) presidida pelo novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o presidente em exercício, Michel Temer, "vê com bons olhos uma redução nos juros". "São os economistas que estão dizendo que o juro vai cair. Presidente vê com bons olhos, mas palavra final é do BC" ressaltou o ministro nesta quarta-feira (20).

De acordo com Padilha, os próprios economistas estão apostando numa queda de juros ainda este ano. "Também isso agrada o presidente e ele vê com bons olhos, mas teremos que respeitar a autonomia do Banco Central", disse. Segundo o Relatório de Mercado Focus divulgado pelo BC na segunda-feira (18), a expectativa do mercado é que a taxa Selic comece a cair em outubro deste ano, chegando ao final de 2016 em 13,25% ao ano. Quanto à reunião do Copom que se encerra hoje, a expectativa unânime é pela manutenção da taxa de juros, atualmente em 14,25% ao ano.

Questionado se o governo começou a pressionar os bancos públicos para reduzir os juros, Padilha afirmou que a Caixa Econômica sinalizou que pretende trabalhar no rumo de derrubar os juros. "O que seria um sinal do governo, a Caixa já deu resposta", disse.

O ministro destacou também o governo está vendo com cautela os sinais de recuperação da economia. "Sinais estimulam o governo para que prossiga no rumo, com responsabilidade e sem ufanismo, não está nada resolvido. Começamos a resolver, a andar, mas temos a certeza de que estamos no rumo certo", disse. 

Reforma política

O ministro ressaltou ainda que o governo conta com a reforma política. Segundo ele, o Congresso trabalhará com dois temas: proibição de coligação em eleições proporcionais e cláusula de desempenho. "Quiçá, o voto distrital, mas nos outros temas tem consenso. Vamos trabalhar com o que é possível", disse.

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