A atividade no comércio teve queda anual recorde de 7,1% em julho, segundo pesquisa da Serasa Experian. Na comparação mensal com ajuste sazonal houve baixa de 1,12%. Já no acumulado dos sete primeiros meses do ano - ante igual intervalo de 2015 - a retração foi de 8,2%.
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De acordo com os economistas da Serasa, uma combinação de fatores críticos às vendas do comércio tem mantido a atividade varejista estagnada, como o baixo nível de confiança do consumidor, a manutenção da elevada taxa de desemprego, as condições restritivas do crediário, e o aumento da inflação de alimentos.
Na comparação anual, a maior queda foi no segmento de veículos, com baixa de 12,6% em julho. Na sequência aparece Vestuário e calçado (-12,3%), Móveis e eletroeletrônicos (-11,9%), Material de construção (-9,4%) e Supermercados (-7,9%). A única alta foi em Combustíveis (+2,9%).
Já na variação mensal a retração mais acentuada foi em Vestuário e calçado (-1,3%), seguido de Supermercados (-0,5%), Veículos (-0,3%) e Móveis e eletroeletrônicos (-0,1%). Já as altas foram em Combustíveis (+1,7%) e Material de construção (+1,5%).
O indicador da Serasa sobre atividade do comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por estabelecimentos comerciais à base de dados da empresa. As consultas (nas formas de taxas de crescimentos) são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores.
Com as taxas de crescimento tratadas e ponderadas pelo volume de consultas de cada empresa comercial, é construída a série do indicador. A amostra é composta de cerca de 6.000 empresas comerciais.