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Anfavea avalia que após definição do impeachment é hora de avançar

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, garantiu que "não podemos perder mais tempo"

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Publicado em 06/09/2016 às 16:15
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O presidente da Anfavea, Antonio Megale, garantiu que "não podemos perder mais tempo" - FOTO: Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Com o fim do processo de impeachment que resultou na cassação da ex-presidente Dilma Rousseff, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse nesta terça-feira (6) que espera o início de uma recuperação econômica no País. "É hora de nós avançarmos. A situação política já está definida. Não há mais o que aguardar. Temos que seguir em frente. Não podemos perder mais tempo. Entendemos que já houve uma perda de tempo muito grande", comentou o executivo durante apresentação à imprensa dos resultados da indústria automobilística em agosto.

 Para Megale, chegou o momento de a sociedade entender que as reformas propostas pela equipe econômica são absolutamente indispensáveis. O executivo manifestou ainda o posicionamento de apoio ao ajuste fiscal, assim como à aprovação da proposta que estabelece um teto aos gastos públicos. "O equacionamento na área econômica é fundamental para continuarmos evoluindo", assinalou Megale, antes de dizer que "já passou o tempo" de o Brasil enfrentar a reforma da Previdência.

 Megale também cobrou a modernização da legislação trabalhista para dar maior competitividade ao setor privado. Nesse ponto, defendeu a ideia de que os acordos coletivos se sobreponham à legislação. Também manifestou apoio à efetivação do Programa de Proteção ao Emprego (PPE) e à regularização da terceirização, de forma a reduzir insegurança jurídica das empresas.

 Durante a entrevista coletiva à imprensa, o presidente da Anfavea reiterou também a expectativa de início de reação do mercado de veículos até o fim do ano, com maior consistência do crescimento em 2017. Segundo ele, embora o ritmo diário tenha caído no mês passado - por conta, principalmente, do menor movimento nas concessionárias durante a Olimpíada -, as vendas de agosto são coerentes com essa tendência.

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