PREÇOS AO CONSUMIDOR

Alimentação contribuiu para desaceleração do IPC-S, afirma FGV

O grupo Alimentação caiu de uma inflação de 0,11% para uma deflação de 0,14% entre a terceira e a quarta quadrissemanas de setembro

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Publicado em 03/10/2016 às 10:05
Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil
O grupo Alimentação caiu de uma inflação de 0,11% para uma deflação de 0,14% entre a terceira e a quarta quadrissemanas de setembro - FOTO: Foto: Elza Fiuza/ Agência Brasil
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O grupo Alimentação, que caiu de uma inflação de 0,11% para uma deflação de 0,14% entre a terceira e a quarta quadrissemanas de setembro, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) divulgado nesta segunda-feira (3) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral recuou 0,11 ponto porcentual, de 0,18% para 0,07% entre os dois períodos. Na quarta quadrissemana de agosto, o IPC-S havia ficado em 0,32%. Entre os alimentos, a FGV mencionou o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de 4,44% para 0,24%.

Nas outras quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação entre a terceira e a quarta quadrissemana, a FGV também citou o comportamento dos itens salas de espetáculo (0,79% para -2,77%), em Educação, Leitura e Recreação; tarifa de ônibus urbano (0,33% para -0,04%), em Transportes; cigarros (-0,77% para -1,04%), em Despesas Diversas, e perfume (-0,30% para -1,03%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

Itens com as maiores influências de queda

Observados isoladamente, os itens com as maiores influências de queda foram leite tipo longa vida (-7,02% para -9,28%), batata-inglesa (que repetiu a taxa de deflação de -22,50%), gasolina (-1,03% para -1,23%), show musical (1,10% para -4,59%), banana-prata (-6,01% para -7,81%). 

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram plano e seguro de saúde (que repetiu a taxa de inflação de 1,05%), refeições em bares e restaurantes (apesar de a variação ter caído de 0,46% para 0,39%), gás de bujão (1,63% para 3,01%), banana-nanica (d'água) (a despeito de a variação ter recuado de 28,69% para 19,44%), passagem aérea (apesar de a inflação ter caído de 9,61% para 9,19%).

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