A perspectiva positiva sobre o ambiente doméstico prevaleceu nos minutos finais do pregão, levando o dólar a virar para o terreno negativo em uma sequência de mínimas ante o real. A divisa norte-americana terminou em queda pela terceira sessão consecutiva e fechou abaixo dos R$ 3,20, pela primeira vez desde meados de agosto.
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A inversão para o terreno negativo sucedeu uma alta que durou quase a sessão inteira. Em menor grau frente ao real, os agentes financeiros se afastaram ao longo do dia das moedas ligadas a commodities e de economias emergentes, optando pela segurança do dólar, num dia de cautela com oferta de petróleo e aperto monetário nos Estados Unidos.
No mercado à vista, o dólar fechou em leve queda de 0,02%, aos R$ 3,1995, não muito distante da mínima no dia de R$ 3,1953 (-0,16%). O valor de encerramento foi o mais baixo desde 16 de agosto, quando registrou R$ 3,1940. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 948,732 milhões. Já no segmento futuro, o contrato de dólar para novembro perdeu 0,28%, aos R$ 3,2135, com giro de US$ 14,697 bilhões.
De acordo com profissionais de câmbio, o movimento de queda foi justificado por avaliações de que as medidas de ajuste fiscal estão tramitado no Congresso conforme o esperado pelo governo de Michel Temer, o que também indica força de equipe econômica para seguir com seus esforços. Além disso, diminuíram as compras feitas por importadores durante o pregão.