O dólar recuou ao menor nível em mais de um ano pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira (25). No mercado à vista, o dólar fechou em baixa de 0,28%, aos R$ 3,1086, ainda no menor nível desde 2 de julho de 2015, quando encerrou em R$ 3,0980. De acordo com dados registrados na clearing da BM&F Bovespa, o volume de negócios somou US$ 2,418 bilhões. No segmento futuro, o contrato de dólar com vencimento novembro recuou 0,30%, aos R$ 3,1205, com giro de US$ 17,390 bilhões.
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A entrada de recursos no País e a expectativa de que o fluxo se intensificará até a semana que vem ajudaram o mercado a superar, inclusive, a pressão vinda da decisão do Banco Central de não rolar contratos de swap cambial que vencem em 1º de novembro.
Também contribuiu para a baixa do dólar o otimismo nas mesas de operação com o andamento da PEC do Teto no Congresso, deixando de lado os "ruídos" da cena política. Outro fator que contribuiu para a queda do dólar por aqui foi o tom conservador do Banco Central em relação a sua política monetária.
A ata da última reunião do Copom, quando se reduziu a Selic em 0,25 ponto porcentual para 14%, mostrou preocupação com a evolução da inflação de serviços. Com isso, a expectativa é que o BC mantenha a política de corte de 0,25 ponto durante o ano, ao invés de 0,50 ponto que alguns analistas apontavam.