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Educação financeira pode reduzir endividamento excessivo, diz Goldfajn

Segundo o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a educação financeira estimula o cidadão a poupar e ajuda a desenvolver a economia

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Publicado em 14/05/2018 às 13:37
Foto: José Cruz/ Agência Brasil
Segundo o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, a educação financeira estimula o cidadão a poupar e ajuda a desenvolver a economia - FOTO: Foto: José Cruz/ Agência Brasil
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A melhoria dos níveis de educação financeira leva a uma demanda e uso mais responsável do crédito, com menor risco de endividamento excessivo e, portanto, uma menor inadimplência. A avaliação foi feita pelo presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, nesta segunda-feira (14), em Brasília, durante a abertura da 5ª Semana Nacional de Educação Financeira.

“Esses efeitos contribuem para a redução do custo do crédito”, disse Goldfajn, acrescentando que ao aumentar a propensão do cidadão a poupar, a educação financeira estimula o desenvolvimento econômico do país e para o bem-estar da população.

Goldfajn também citou a inovação tecnológica, que tem levado ao surgimento de novas instituições, as chamadas fintechs (empresas de inovação e tecnologia no setor financeiro). Ele lembrou que recentemente o BC regulamentou as fintechs de crédito para aumentar a competição no mercado de crédito. “Aliada a mecanismos de proteção resultantes da regulação e da supervisão do sistema financeiro, a educação financeira é, sem dúvida, fator fundamental na preparação de um ambiente seguro e sustentável para o consumidor desses novos serviços”, disse.

A Semana de Educação Financeira é realizada anualmente desde 2014, com ações educacionais, gratuitas, presenciais e online. Neste ano, as ações serão realizadas desta segunda (14) até dia 20. Em 2017, foram mais de 3.600 ações, organizadas por 101 instituições, que alcançaram cerca de 3 milhões de pessoas. A programação está disponível no site do evento: www.semanaenef.gov.br.

 

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