Os juros futuros fecharam a sessão regular desta sexta-feira, 22, perto da estabilidade, com um viés de alta na ponta longa, num dia esvaziado de notícias e de liquidez. O mercado já estava fraco no período da manhã, quando o País parava para assistir ao jogo do Brasil contra a Costa Rica na Copa da Rússia, e continuou sem tração durante à tarde, sendo a única novidade a intervenção do Banco Central no câmbio, vendendo US$ 1 bilhão em contratos de swap. Houve reação pontual de queda do dólar à atuação, mas nas taxas futuras fez pouco preço.
A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 terminou em 7,035%, de 7,045% no ajuste anterior, e a do DI para janeiro de 2020 encerrou em 8,66%, de 8,67% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 passou de 9,74% no ajuste para 9,72%. A taxa do DI para janeiro de 2023 subiu de 11,17% para 11,20%.
"Hoje está difícil ler o mercado, a liquidez está muito fraca, então poucas operações acabam influenciando a tendência", afirmou a gestora de renda fixa da Mongeral Aegon Investimentos, Patricia Pereira. Nem o câmbio serviu como um bom parâmetro para as taxas. "O dólar está trabalhando num intervalo restrito de variação hoje", lembrou.
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Longo prazo
Os contratos de longo prazo passaram a maior parte do dia levemente pressionados, em função dos temores com o cenário eleitoral. Na terça-feira, Supremo Tribunal Federal (STF) vai julgar o pedido de defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva de suspensão de sua prisão.
Nos demais segmentos, o dólar ganhou um pouco de força ante o real na última hora, com os investidores na expectativa pelos eventos da próxima semana e, em especial, por um possível anúncio do Banco Central em relação à sua estratégia nos leilões de swap na semana que vem. Às 16h25, a moeda era cotada em R$ 3,7731 (+0,18%) no segmento à vista.