A Fitch reafirmou nesta sexta-feira (8) o rating da Petrobras em BB-, com perspectiva estável. Segundo a agência, a perspectiva reflete a do Brasil. A Fitch aponta que os ratings da petroleira são limitadas pelos ratings soberanos do País, devido à forte presença do governo e ao potencial controle dele, além da importância estratégica dela para o Brasil.
Além da vinculação com o rating soberano, a Petrobras melhorou marcadamente sua geração de fluxo de caixa durante 2018, com o montante do petróleo mais alto e das vendas de ativos usadas para reduzir o endividamento em aproximadamente US$ 25 bilhões, ou 23%, aponta a agência. A Fitch espera que a companhia mantenha ou melhore mais sua estrutura de capital mais adiante.
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Retorno
Por outro lado, a agência diz que há o potencial retorno de maior interferência política na estratégia da Petrobras, notadamente por meio da interferência nos preços domésticos da gasolina e do diesel, o que afetaria negativamente o fluxo de caixa e o perfil de crédito.
A Fitch estima que a produção da companhia deve aumentar a aproximadamente 3,5 milhões de barris de petróleo equivalente por dia até 2022, em linha com as diretrizes da empresa.