Prestes a completar 20 anos de atuação no varejo brasileiro, a Polishop - percussora das vendas omnichannel (com condições iguais em todos os canais) - está aberta a atração de novos investidores. Dentro do planejamento da empresa, já se admite a criação de novas marcas próprias para criação de negócios derivados.
Leia Também
Por enquanto com crescimento de 14% do faturamento das vendas em 2018, e expectativa de alcançar os 20% em 2019, o spin- off da Polishop, segundo o presidente da empresa, João Apolinário, embora já posto, só será colocado em prática caso seja realmente necessário.
A Polishop já está resolvida (quanto alavancagem ou necessidade de crescimento). Agora quem sabe a necessidade de uma marca nova, para montarmos uma rede gênese e abrir outras 500 lojas? Para isso podemos precisar de investidor, mas estamos despontando isso como um projeto", diz Apolinário.
A empresa de capital fechado, e que não divulga seu faturamento, tem no mercado brasileiro a expertise de atuação nos canais de venda, criação de produtos e novos segmentos. "Nós que criamos a categoria air fryer. Ela virou uma categoria de 6 mil peças ao ano no Brasil, todos nos copiaram. E se fosse uma marca própria? Teríamos capacidade de segurar esse resultado" aponta o empresário.
Na possibilidade de spin-off estão incluídas também as marcas já existentes como a Be emotion (segmento de beleza) e smart Nutrition (nutrição).
Faturamento
Embora a Polishop não seja assertiva quanto aos resultados que podem vir com as empresas derivadas, só como Polishop, às 300 lojas físicas já existentes no País devem se somar pelo menos outras 20 até o fim de 2019.
Mesmo sendo omnichannel, as lojas ainda representam 60% do faturamento, enquanto as vendas diretas (são quase 150 mil revendedores) assumem 20% do. retorno com a comercialização dos produtos.