O 13° do Bolsa Família, benefício confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada, custará R$ 2,5 bilhões aos cofres públicos, segundo informou o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Ainda de acordo com Terra, o décimo terceiro salário do programa governamental representará, na prática, em um aumento de 8,5% no que as famílias receberão anualmente e, com isso, o benefício não terá reajustes neste ano.
"Neste ano, não (haverá reajuste). O reajuste este ano é o 13°, que é 8,5% a mais", afirmou o ministro. A intenção do governo, segundo Terra, era realizar o pagamento do benefício antes de dezembro, mas por questões não será possível. "Elas (as famílias) vão receber no final do ano. A gente não tem nem forma técnica e burocrática como fazer antes. O ideal era até fazer um pouco antes, mas não vamos conseguir. Em dezembro eles vão receber duas parcelas. Já a partir deste ano'', completou.
Segundo ele, os recursos para o pagamento do 13° são provenientes de um pente fino feito que possibilitou a economia de bilhões.
Em relação a ajustes do programa em 2020, Osmar disse dependerá da reforma da Previdência. "Ano que vem nós vamos pensar. Se sair a nova Previdência, vamos dar um aumento bom. Se não sair, temos que manter o que a gente tem pelo menos", declarou.
Leia Também
Anúncio oficial
De acordo com o ministro da Cidadania, o anúncio oficial do benefício acontecerá nesta quinta-feira (11).