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Subutilização bate recorde e atinge 28,5 milhões de pessoas no Brasil

O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar

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Publicado em 28/06/2019 às 11:41
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O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar - FOTO: Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem
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Faltou trabalho para um montante recorde de 28,524 milhões de pessoas no País no trimestre encerrado em maio, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa composta de subutilização da força de trabalho aumentou de 24,6% no trimestre até fevereiro para 25,0% no trimestre até maio. O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

No trimestre até maio de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,6%.

Subocupados por insuficiência de horas

Segundo o IBGE, a taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,8% no trimestre até maio, ante 7,2% no trimestre até fevereiro.

O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.

Em todo o Brasil, há um recorde de 7,226 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas

Na passagem do trimestre até fevereiro para o trimestre até maio, houve um aumento de 582 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 898 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.

Desemprego recua

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,3% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado veio igual à mediana calculada pelo Projeções Broadcast a partir do intervalo de estimativas do mercado financeiro que iam de uma taxa de desemprego de 12,1% a 12,5%.

Em igual período de 2018, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,7%. No trimestre até abril, a taxa foi de 12,5%.

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