Nesta quinta-feira (7), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é a base de referência da medida de inflação no Brasil, do mês de outubro. Entre os grupos de produtos usados na pesquisa, estão alimentação e bebidas, despesas pessoais e vestuário, que apresentaram alta, e os artigos de residência, que caíram.
O grupo de alimentação e bebidas teve variação negativa (queda de preços) em setembro (-0,43%) e em outubro apresentou uma ligeira alta de 0,05%. A variação positiva deveu-se, especialmente, ao grupamento da alimentação fora de casa, cuja alta passou de 0,04% em setembro para 0,19% em outubro. As despesas pessoais apresentaram alta de 0,20% em outubro. No mês de setembro, foi de 0,04%. A maior variação positiva em outubro foi do vestuário, que saltou de 0,27% em setembro para 0,63% em outubro. Dentro desse grupo, destacam-se as roupas femininas (0,98%) e masculinas (0,38%).
Os artigos de residência apresentaram deflação (queda de preços) de 0,09% no mês de outubro. Em setembro, a deflação foi de 0,76%.
Inflação mais baixa
A inflação no Brasil para outubro de 2019 ficou próxima de zero, apresentando o índice mais baixo para o mês desde 1998. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a alta nos preços foi de 0,10% em relação a setembro, quando houve deflação de 0,04%. Em outubro de 2018, a taxa foi de 0,45%.
Os dados são do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado nesta quinta-feira (7) pelo IBGE. No acumulado do ano, a inflação ficou em 2,60% e, nos últimos 12 meses, o IPCA registrou 2,54%.