Habitação

Minha Casa Minha Vida será prioridade, diz Rogério Marinho

Novo ministério do Desenvolvimento Regional vai concluir reformulação do programa

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Publicado em 11/02/2020 às 19:37
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Pagamento foi suspenso por até seis meses - FOTO: BOBBY FABISAK/JC IMAGEM
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* Com informações de Romoaldo de Souza

O novo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, assumiu o cargo nesta terça-feira (11) durante solenidade prestigiada no Palácio do Planalto, em Brasília, com a missão de eleger prioridades dentro de uma superpasta, que trata de habitação, saneamento, defesa civil e segurança hídrica.

Em entrevista a jornalistas após a cerimônia, Marinho adiantou que uma das discussões na agulha é a reformulação do Programa Minha Casa Minha Vida, que começou a ser discutido com o antecessor Gustavo Canuto e agora será avaliado pelo ministro recém-empossado.

“Sobre habitação pedimos um prazo para ter uma alternativa de reestruturação dessa ação (o programa Minha Casa Minha Vida), mas o que está definido dentro do orçamento e com recursos alocados para a fase um será executado”, garantiu.  O ministro informou que a previsão é que na quinta-feira (13) participe de uma reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, para tratar do programa, mas adiantou que o debate não vai começar do zero.

PAULO CÂMARA

Em Brasília para participar do Fórum Nacional dos Governadores e do Fórum dos Governadores do Nordeste, Paulo Câmara considerou positiva a escolha do novo comandante do Desenvolvimento Regional. “Nossa expectativa é muito boa. Um ministro nordestino, que conhece os desafios do Nordeste brasileiro. A gente espera que algumas coisas que podem andar mais rápidas com o olhar e a atenção do novo ministro. E, com certeza, ele terá o apoio dos governadores do Nordeste e do Brasil”, disse.

O governador de Pernambuco também comentou a expectativa de reformulação e avanço do Minha Casa Minha Vida. “É uma iniciativa importante. Na semana que passou, eu participei da entrega de 1,5 mil casas no Cabo de Santo Agostinho. Verificamos a necessidade de ampliar esse programa, porque as pessoas têm uma carência muito grande por uma habitação digna. O programa tem que continuar e o governo ver formas de arranjar recursos. O governo dos estados e dos municípios são parceiros nessa iniciativa. Temos um grande desafio na habitação e eu espero, realmente, que haja priorização máxima para que o programa de criação de casas no Brasil continue e seja efetivo, porque gera emprego, gera renda e é bom para todos nós”, defendeu Câmara.

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