O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) reportou que as vendas reais do varejo caíram 0,7% em julho na comparação com o mesmo mês do ano anterior. O resultado foi inferior a expectativa do IDV, que era de alta de 1,1% na mesma comparação.
Apesar da queda em julho, o IDV ressaltou que os primeiros sete meses de 2014 ainda apresentaram indicadores superiores aos de 2013. A média de crescimento do IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) em sete meses foi de 4,6% ante 2,3% no ano passado. Em nota, o IDV considera, porém, que em virtude do cenário macroeconômico o mercado espera a manutenção ou leve redução nesse ritmo de crescimento. Ainda assim, o instituto ressalta que a expansão do varejo tende ser "bastante superior ao PIB nacional".
Para os próximos meses, a previsão dos associados do IDV é de uma alta de 3,1% em agosto, 2,8% em setembro e 3,1% em outubro, sempre em relação aos mesmos períodos de 2013.
O varejo de bens não duráveis, que responde em sua maior parte pelas vendas de super e hipermercados, foodservice e perfumaria, apresentou aumento de 0,11% em julho de 2014. Em relação aos próximos meses, a projeção é de crescimento de 1,7% em agosto e setembro e 1,6% em outubro.
Já no setor de bens semiduráveis, que inclui vestuário, calçados livrarias e artigos esportivos, a estimativa é de expansão de 6 6% em agosto, 6,2% em setembro e 7,6% em outubro.
Para o segmento de bens duráveis, os associados divulgaram crescimento de 1,2% em julho, em relação ao mesmo mês do ano anterior. Para os meses seguintes, a expectativa de expansão é de 1,9% em agosto, 1,1% em setembro e 0,9% em outubro.
Os dados do IDV levam em consideração as vendas realizadas e as estimativas dos associados da entidade. São 57 empresas de grande porte como Grupo Pão de Açúcar, Lojas Americanas, Magazine Luiza, Walmart, entre outras.