Final de ano, época de celebrar as conquistas realizadas com muito esforço ao longo dos últimos 365 dias. A ocasião pede um brinde à altura, para fechar o ano com chave de ouro. Que tal uma dose de uísque que vale mais de R$ 400? Ou uma garrafa de vinho que passa dos R$ 1 mil? O melhor: para beber com essa sofisticação (ou ostentação, dependendo de como você vê as coisas), nem é preciso sair do Recife.
“Com a abertura de mercado que vimos nos últimos anos, além do fato do público ter passado a viajar mais – e assim conhecer produtos mais exclusivos –, temos visto um grande aumento na procura de bebidas premium”, explica o sommelier do restaurante Rui Paula, Helton Silva. Uísques, espumantes, vinhos e outras bebidas cujas garrafas passam facilmente dos três dígitos já são comuns nas prateleiras pernambucanas.
O supermercado Perini do RioMar, por exemplo, é um dos poucos locais no mundo onde é possível encontrar uma das 330 garrafas do uísque John Walker, criada em homenagem ao fundador da marca Johnnie Walker. Uma mistura de nove uísques de destilarias tradicionais como a Glen Albyn e Cambus, o John Walker é apresentado em uma garrafa de cristal Baccarat (uma das mais conceituadas cristalerias do mundo) feita à mão. O preço desse luxo: R$ 10.590.
O mais importante, o uísque que está lá dentro, é equivalente a um Blue Label, o rótulo top da marca, mas que custa em média R$ 1 mil a garrafa. “É o tipo de produto que mesmo quem nunca provou sabe da qualidade e da importância. Além disso, a forma como ele se apresenta faz parte do contexto daquela experiência”, conta Silva. O exemplo são os conhaques Louis XIII, cujas garrafas também são de cristal Baccarat feita a mão, e a embalagem tem lacre em ouro puro 24 quilates. “Essas passam facilmente dos R$ 13 mil”, completa.
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