O Banco Central Europeu (BCE) decidiu, nesta quinta-feira, aumentar em 600 milhões de euros o limite dos empréstimos de emergência aos bancos gregos, informou uma fonte bancária grega.
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A medida eleva o teto para 69,4 bilhões de euros.
O BCE avaliará na próxima quinta-feira se é possível modificar novamente o teto desse mecanismo, importante para o financiamento dos bancos na Grécia.
Antes, os bancos gregos podiam obter dinheiro com o aval da dívida do Estado grego. O BCE, contudo, pôs fim a esse canal de financiamento após a chegada ao poder do partido de esquerda Syriza, de Alexis Tsipras, que se elegeu prometendo encerrar o programa de resgate europeu.
Dessa forma, o BCE não abandona os bancos gregos, mas faz um racionamento do crédito, mais caro do que os empréstimos pagos com títulos.
Neste mês, a Grécia precisa reembolsar 6 bilhões de euros, entre os 1,5 bilhão ao Fundo Monetário Internacional, e ainda não se sabe como esse pagamento será feito.
Até agora, o país se financia com a emissão de títulos da dívida do Tesouro a três e seis meses, comprados quase que exclusivamente pelos bancos gregos.