Medicamentos

Genérico nem sempre é a opção mais barata

Remédios originais podem sair mais barato

Cecília Ramos
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Cecília Ramos
Publicado em 12/04/2011 às 22:50
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Se você está acostumado com a informação de que o medicamento genérico é sempre mais barato, repense. Pesquise e compare. Em várias farmácias do Recife é possível encontrar o produto de tarja amarela e um grande “G” com um custo mais alto do que os remédios originais, chamados “de marca”. Desde que foram efetivamente introduzidos no Brasil, em 1999, pelo então ministro da Saúde José Serra, os genéricos – concebidos para serem 35% mais baratos que os originais –, têm forçado a concorrência no setor. E graças a ela o consumidor atento pode comemorar.

Por exemplo: o antibiótico Zitromax, do laboratório Pfizer, chegou a custar R$ 54 (caixa com três comprimidos) e baixou para R$ 17,07. E a versão genérica, a Azitromicina, sai por R$ 30,45. Os valores foram colhidos ontem, na Farmácia Pague Menos, na Zona Norte do Recife.

“Os grandes laboratórios se viram obrigados a baixar os preços, após a quebra da patente (que dá aos “donos” da marca exclusividade de produção por dez anos), para poder competir com os genéricos”, explicou o gerente da Pague Menos, Rodrigo Pereira. Ele citou outro exemplo de remédio que baixou de preço, o Renitec (Msd). Custa R$ 11,70 e sua versão genérica, o maleato enapril, R$ 19,11.

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