Indústria Naval

Fogos e apitos marcam partida de João Cândido

Neste momento, o ponto alto da solenidade com a saída do navio do Porto de Suape

Com informações de Adriana Guarda
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Com informações de Adriana Guarda
Publicado em 25/05/2012 às 12:04
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A explosão de fogos de artifício e o som forte de um apito marcam a partida do navio João Cândido das mãos do Estaleiro Atlântido Sul (EAS) para integrar a frota da Transpetro. Este é, sem dúvida, um dos momentos mais emocionantes para quem acompanha a solenidade de entrega da embarcação - produzida pela primeira vez em Pernambuco.

O João Cândido, o maior navio brasileiro, um petroleiro de classe Suezmax, é um gigante com 274,2 metros de comprimento, 48 metros de largura, 51,6 metros de altura, 12 tanques de carga. O João Cândido também é a embarcação mais moderna da frota da Transpetro. Ele pode dar uma volta ao mundo sem precisar abastecer, em função da sua autonomia de combustível de 20 mil milhas náuticas. Os tanques têm capacidade para 4 mil toneladas de combustível (bunker).

Pernambuco desponta no novo mapa da indústria naval brasileira, capitaneando a descentralização do setor no País, antes encravado no Rio de Janeiro. O Complexo de Suape foi o local escolhido para abrigar o cluster naval do Estado, que já nasceu grande, com a implantação do Estaleiro Atlântico Sul (EAS) - maior unidade do Hemisfério Sul. Além do EAS, estão projetados R$ 1,7 bilhão em investimentos na construção de outros três estaleiros (Promar, Construcap e Galíctico).

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