ICI-PE

Cai confiança da indústria de Pernambuco

Queda no estado foi de 0,7% em outubro

Da editoria de economia
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Publicado em 09/11/2012 às 6:45
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O Índice de Confiança da Indústria de Pernambuco (ICI-PE) voltou a cair em outubro, com variação de -0,7% em relação a setembro, e atingiu a marca de 114,8 pontos. Já a confiança da indústria nacional cresceu 1% e passou para 102,5 pontos. A sondagem foi divulgada ontem pela Agência Condepe/Fidem.

Para o diretor de estudos e pesquisas socioeconômicas da agência, Rodolfo Guimarães, o Índice de Confiança da Indústria do Brasil cresceu devido ao desempenho dos setores de bens de consumo. “Com as medidas do governo federal de redução do IPI, as indústrias de automóveis e eletrodomésticos foram beneficiadas”, explicou ele. “Já há três meses que a indústria nacional revela crescimento, fruto dessa política fiscal. Em Pernambuco, nós ainda não temos fábricas de expressão nesse setor (a Fiat está prevista para operar em 2014)”, complementou.

Rodolfo Guimarães também chama a atenção para o fato de que mesmo com as pequenas mudanças, a confiança da indústria de transformação de Pernambuco continua maior do que a do País. E a indústria do Estado segue uma tendência de desaceleração, mas com expectativas de contratação de pessoal.

Mesmo com a queda do ICI-PE, a proporção de empresas que espera aumentar a contratação de novos empregados nos próximos três meses passou de 29% para 32% em outubro. Já a parcela de empresas que acreditam que vai ocorrer redução de pessoal se manteve estável, passando de 17,6% para 17,8%. Assim, o indicador de emprego previsto avançou 2,5%, para 114,2 pontos.

Além disso, mesmo com esses resultados do ICI-PE, os indicadores mantém-se acima da média histórica. O índice de Situação Atual (ISA) diminuiu de 125,0, em setembro, para 122,9 em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE), aumentou de 107,0 para 107,4 neste mês. O que contribuiu para a redução do ISA, determinante na queda da confiança, foi a diminuição de demanda de algumas empresas, principalmente, as produtoras de alimentos, material elétrico e de comunicações. Confira a pesquisa completa:

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