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Comércio do Centro do Recife tem prejuízo de 60% com greve e protestos

Segundo a CDL-Recife, por conta das movimentações, os lojistas precisaram fechar mais cedo e muitos abriram num horário mais tarde do que o habitual

Do JC Online
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Publicado em 02/07/2013 às 15:12
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Segundo a CDL-Recife, por conta das movimentações, os lojistas precisaram fechar mais cedo e muitos abriram num horário mais tarde do que o habitual - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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Os protestos no Centro do Recife e os dias de paralisação dos rodoviários promoveram um prejuízo em torno de 60% nas vendas do comércio, segundo a Câmara de Dirigentes Lojistas do Recife (CDL-Recife). A queda na arrecadação diária foi vista desde o dia 20 de junho, quando mais de 50 mil pessoas realizaram uma manifestação na área central da capital. 

"Por conta desses imprevistos, os lojistas precisaram fechar mais cedo e muitos abriram num horário mais tarde do que o habitual. Ontem mesmo tiveram algumas lojas que não conseguiram abrir cedo por causa da greve dos rodoviários e já no final da tarde elas tiveram que fechar mais num horário muito mais cedo. Desde que começou essa sequência de eventos o comércio está sentindo negativamente", disse o superintendente da CDL-Recife, Hugo Philippsen.

Ainda segundo o gestor da CDL-Recife, esses fatores prejudicam muito as empresas. "Isso é preocupante porque existem custos com os funcionários, despesas tributárias e duplicatas para pagar. É muito difícil recuperar esse prejuízo, os lojistas podem dinamizar as vendas, colocar produtos em promoção para ver se recupera alguma coisa. Mas de forma em geral esse período é considerado perdido", finaliza.

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