A economia de Pernambuco mantém tendência de crescimento acima da média brasileira. O Produto Interno Bruto do Estado (PIB) cresceu a uma taxa de 3,5% no primeiro semestre de 2014, contra tímido 0,5% da performance nacional. O resultado positivo na primeira metade do ano foi puxada, principalmente, pelo desempenho no primeiro trimestre do ano, quando a economia do Estado apresentou taxa de 5,2%.
No segundo trimestre a taxa arrefeceu para 1,9%, mas ainda ficou bem acima do resultado do Brasil, que amargou taxa negativa de 0,9%. Os resultados foram divulgados ontem pela Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem).
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No resultado do semestre, todos os setores de atividades apresentaram taxas de crescimento. Os destaques foram para serviços (2,5%), indústria (3,9%) e agropecuária (27,5%). “Apesar da alta taxa de crescimento da agropecuária no semestre, na comparação com o desempenho brasileiro (1,2%), o setor ainda vive uma fase de recuperação depois de apresentar resultados negativos seguidos, em função do longo período de seca no Estado”, explica o presidente da Condepe/Fidem, Maurílio Lima. Além disso, a agropecuária é o setor com menor peso entre os setores que integram o PIB, com participação inferior a 10%.
Na atividade de serviços, os segmentos que mais se destacaram foram transporte e alojamento (6,8%) e intermediação financeira (3,4%) e comércio (2,3%). Serviço, aliás, é o setor mais representativo na economia estadual, com participação de 73%. Já a indústria, apresentou crescimento de 4,8% no segmento de transformação e de 1,7% na construção civil.
TRIMESTRE
O resultado do PIB de Pernambuco no segundo trimestre de 2014 foi bem inferior ao registrado no primeiro trimestre mas, ainda assim, bem superior ao desempenho nacional, crescendo 1,9% contra -0,9% do País. No recorte do trimestre, algumas atividades no Estado apareceram com taxas negativas, a exemplo da indústria de transformação (-0,3%) e da construção civil (-0,1%). “A construção vive um momento de estabilidade, em função do arrefecimento do segmento imobiliário”, destaca Lima.
O segundo trimestre também foi menos aquecido em relação ao primeiro nos setores de agropecuária e de serviços, que cresceram 16,8% e 1,6%, respectivamente. Mesmo com uma desaceleração em relação ao primeiro trimestre, a performance pernambucana é muito superior à brasileira, sem crescimento na agropecuária e com 0,2% para serviços.