O governo de Pernambuco acredita que o Estado conseguirá manter o descolamento com o resultado do Brasil e fechar 2014 com taxa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) entre 3,5% e 4%. Aposta ainda se dá me função dos grandes empreendimentos em implantação em território pernambucano, alguns ainda em construção e outros em fase de operação, que garantem um diferencial à economia local.
“A Refinaria Abreu e Lima, por exemplo, ainda emprega pessoal na construção, mas também está prestes a entrar em operação no final desse ano. Se de um lado o setor da construção pesada vai desaquecer, a operação da refinaria vai puxar para cima o resultado da indústria de transformação”, assinala o presidente da Agência de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), Maurílio Lima.
A partir desse ano, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) passou a levar em consideração no resultado do PIB setores que não apareciam na antiga matriz industrial do Estado, a exemplo da indústria naval e do polo petroquímico, puxado pela PetroquímicaSuape.
Só os dois estaleiros em operação em Pernambuco (Atlântico Sul e Vard Promar somam investimento de R$ 2,5 bilhões no Estado e a geração de 6.700 empregos diretos). Isso significa um salto na indústria de transformação.
A PetroqímicaSuape é um investimento de R$ 9 bilhões e tem grande papel indutor de uma cadeia produtiva no seu entorno, podendo contribui também para o desempenho da indústria de transformação no Estado.
Quando entrar em operação, a Refinaria Abreu e Lima também vai turbinar o setor de serviços e de logística, por meio do transporte do petróleo e dos produtos derivados. A unidade terá capacidade para refinar 230 mil barris de petróleo por dia.