Atualizada às 14h39
A Polícia Federal de Pernambuco deflagou nesta quinta-feira (30) a ''Operação Omni'' para desarticular um grupo suspeito de fraudar benefícios previdenciários. Organização inseria dados falsos no sistema da previdência social gerando um prejuízo mensal aos cofres públicos de aproximadamente R$ 186 mil, totalizando, até o momento, R$ 12 milhões.
A operação espera cumprir 51 mandados judiciais, sendo 6 de prisão preventiva, 7 de prisão temporária e 38 de busca e apreensão, nos municípios pernambucanos de Garanhuns, Canhotinho, Recife, Tamandaré, Caruaru, Bezerros, São Caetano, além de Maceió, em Alagoas e na Praia do Pipa, em Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte.
A quadrilha era comandada por um empresário de Caruaru que recebia ajuda de duas contadoras, um advogado, três servidores do INSS e dois funcionários da prefeitura de Canhotinho cedidos para a agencia do INSS do mesmo município. Também são alvo da operação laranjas usados pelo chefe da quadrilha para fraudar benefícios previdenciários.
Durante as investigações, a Polícia Federal conseguiu evitar o pagamento de mais de R$ 300 mil. Também foi identificado um esquema de lavagem de dinheiro através de uma rede de postos de combustíveis que ficarão sob a intervenção da justiça até a integral reparação aos cofres públicos.
Toda a ação está sendo coordenada pela Polícia Federal de Caruaru, para onde as pessoas detidas e os materiais apreendidos estão sendo levados. "Nós estamos realizando uma série de recuperações de ativos tais como, veículos, bens imóveis, valores e Jet skis, para que assim, os cofres públicos sejam ressarcidos", explica o, Giovanni Santoro.