Infraestrutura

Pernambuco não emplaca usinas solares em leilão federal

Apesar de pioneiro, Estado inscreveu 43 projetos na disputa, mas nenhum venceu

Do JC Online
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Publicado em 01/11/2014 às 6:03
Giovanni Sandes/ Especial para o JC Imagem
Apesar de pioneiro, Estado inscreveu 43 projetos na disputa, mas nenhum venceu - FOTO: Giovanni Sandes/ Especial para o JC Imagem
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O governo federal realizou ontem com sucesso seu primeiro leilão com incentivo direto à energia solar. A disputa também teve estímulo a parques eólicos e térmicas para gerar eletricidade a partir de resíduos sólidos urbanos (queima de lixo) e biogás (queima de gases da decomposição de matéria orgânica). Foram contratados 31 projetos solares e 31 eólicos. Apesar da grande expectativa, Pernambuco, que conduziu em dezembro passado o primeiro leilão de solar do Brasil, não emplacou nenhum dos 43 projetos estaduais inscritos por empresas na disputa federal, apenas três novos parques eólicos.

A energia solar está no centro das atenções de todo o mundo. Ela já está bem desenvolvida na Alemanha e virou foco dos Estados Unidos, que querem ser o líder nessa fonte de eletricidade até 2020.

O governo federal ainda não havia estimulado diretamente a energia solar, que, por ser uma tecnologia nova no Brasil, contou com um preço-teto maior que o das outras fontes. Os leilões têm prazo pré-definido para a eletricidade ser entregue. A disputa de ontem, o sexto Leilão de Energia Reserva (LER), envolve contratos com duração de 20 anos e entrega a partir de 1º de outubro de 2017.

Das 31 usinas solares vencedoras do leilão, 14 são na Bahia, que inscreveu 161 projetos fotovoltaicos – tecnologia que converte a luz do sol em energia. O Estado baiano também liderou com folga o número de parques eólicos: de 31 vencedores, 16 estão na Bahia, que inscreveu 236 projetos. Nenhuma usina movida a biogás e resíduos sólidos conseguiu um preço viável.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foram negociados 93,8 milhões de megawatt (MW) a um preço médio de R$ 169,82 o megawatt-hora (MWh), uma economia de 9,94% em relação ao preço inicial, o teto do leilão.

Confira a matéria completa na edição deste sábado (1º) no Jornal do Commercio.

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