Funcionários da empresa terceirizada Alusa, responsável pela instalação da subestação da Refinaria Abreu e Lima, em Ipojuca, Região Metropolitana do Recife, realizaram um protesto na manhã desta quinta-feira (6). Os trabalhadores reivindicavam o pagamento dos salários, das férias, das demissões e das rescisões de contrato.
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Alguns trabalhadores do consórcio foram demitidos assim que voltaram de férias, e não foram indenizados, de acordo com o assistente técnico Fábio Correia. "Os funcionários tiveram um mês de férias, voltaram, foram demitidos e não receberam as férias nem a demissão. E quem está trabalhando também não está recebendo o salário", disse.
O grupo se reuniu em frente à Portaria 2 da Refinaria Abreu e Lima. Segundo Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), a empresa alega não ter como pagar aos funcionários. "Em assembleia marcamos um dia para o pagamento, mas agora que chegou perto eles afirmaram que a Petrobras não repassou os fundos para eles", afirmou. O diretor afirmou ainda que está é uma paralisação de advertência, mas que caso a situação não se resolva, os funcionários podem parar por tempo indeterminado.
Ainda de acordo com Leodelson, A Alusa havia prometido que o débito seria pago até o dia 10 de outubro, porém na noite de quarta-feira (5), afirmou que não poderia cumprir o acordo, por conta de um repasse de R$ 1,8 bilhão que a Petrobras não teria feito.
Os ônibus que fazem o transporte dos funcionários se acumularam na PE-60 devido o bloqueio da portaria, o que causou um grande congestionamento na via. Policiais do BPRV foram ao local para tentar minimizar os danos no tráfego. O protesto terminou ainda nesta manhã.