DIREITOS

Saiba o que fazer se o seu eletrodoméstico tiver sido danificado por causa do apagão

Por precaução, a recomendação é de que as pessoas retirem os aparelhos da tomada para evitar que a possível variação de corrente queime os equipamentos

Da editoria de economia
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Publicado em 19/12/2014 às 8:00
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O apagão causou prejuízos à população não apenas por causa da falta de energia. Muitos consumidores tiveram seus eletrodomésticos danificados. Quando a eletricidade começa a oscilar ou falta de vez, a recomendação é de que as pessoas retirem os aparelhos da tomada para evitar que a possível variação de corrente queime os equipamentos. Mas, independentemente disso, o consumidor prejudicado deve ser ressarcido. É lei.

Morador do bairro Tabatinga, em Camaragibe, Severino Silva, 55 anos, se precaveu e desplugou a geladeira e a TV. “São os mais caros e fiquei com medo de que queimassem.”

Infográfico

Aparelhos danificados por causa do apagão

Quem não teve a mesma sorte de Severino deve procurar seus direitos. “O consumidor que perdeu algum aparelho deve procurar alguma unidade da Celpe, preencher um formulário e esperar, no máximo, 30 dias para receber a visita técnica de funcionários da empresa”, orienta o coordenador geral do Procon, José Rangel. “Quem não puder esperar, deve preencher o formulário, pegar dois orçamentos de assistências técnicas, escolher o serviço de uma delas, pagar e ir na Celpe pedir o ressarcimento.”

Rangel acrescenta que o apagão pode ter prejudicado também comerciantes. Nesse caso, eles poderão recorrer à Justiça e solicitar uma ação de reparação de danos materiais e lucros cessantes. Há ainda casos em que cabe indenização por danos morais, em função de constrangimento. “Imagine uma festa de casamento sendo realizada e a energia faltar?”, indaga.

BARES - O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Pernambuco (Abrasel-PE), Núncio Natrielli, diz que o prejuízo para o setor é amplo, especialmente nessa época, que estabelecimentos recebem grupos para confraternizações. 

Além de tumultuar o atendimento aos clientes e pagamentos das contas, compromete os equipamentos, que são fundamentais para o negócio e consomem investimentos altos. “Só não foi pior porque não foi mais cedo. Eu mesmo estou com um ar-condicionado e um computador quebrados por causa desse apagão”, diz Natrielli.

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