Em audiência com o governador Paulo Câmara, o presidente da Casa dos Ventos, Mario Araripe, detalhou os investimentos de R$ 6 bilhões que serão utilizados na construção de dois grandes parques eólicos no Estado. O projeto da Casa dos ventos terá dois centros de operação, um no Agreste e outro no Sertão, na Chapada do Araripe, região localizada entre Pernambuco e Piauí. A empresa cearense iniciou os trabalhos em março. A primeira fase de implantação do empreendimento, no Agreste, terá um custo de R$ 800 milhões.
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O projeto do Araripe também terá operações em Araripina, Ouricuri e Santa Filomena, tendo uma capacidade instalada para atender 2,8 milhões de domicílios. Já o parque do Agreste terá torres nos municípios de Caetés, Paranatama, Venturosa, Pedra, Pesqueira e Cachoeiras. Em funcionamento, terá capacidade de atender 1,3 milhão de domicílios.
A Casa dos Ventos fornece energia para mais de oito milhões de lares no Brasil, além de gerar mais de 70 mil empregos, diretos e indiretos. Quando estiver pronto, em 2018, o empreendimento terá capacidade de gerar 600 megawatts, equivalente a 25% de toda energia gerada no Estado. Do total do projeto da Chapada do Araripe, cerca de 20% ficarão em Pernambuco.
Inicialmente, a empresa planeja pagar um aluguel aos pequenos produtores pelo uso da terra onde ficarão as torres. Isso também pode trazer um grande desenvolvimento para o Agreste do Estado e a Chapada do Araripe.
O presidente da empresa destacou o fator econômico da produção de energias renováveis no País. "A Energia eólica barateia o custo da luz para os brasileiros", disse Mario Araripe, da Casa dos Ventos, depois de encontro com Paulo Câmara. As turbinas serão instaladas pela gigante americana General Electric. A implantação do empreendimento deve atrair uma central de manutenção da GE, que pode se instalar no Piauí ou em Pernambuco.
