ENERGIA

Conta de luz vai aumentar 11,19% para os consumidores residenciais

A alta do reajuste foi atribuído a compra da energia das térmicas

Da editoria de economia
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Publicado em 22/04/2015 às 9:51
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A alta do reajuste foi atribuído a compra da energia das térmicas - FOTO: Foto: Divulgação
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A conta de energia vai aumentar 11,19% para o consumidor residencial. O efeito médio do reajuste será de 11,25% para todos os pernambucanos, enquanto os clientes de alta tensão, como as grandes indústrias, a média do reajuste será de 11,44%, num dado preliminar divulgado na reunião da diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que ocorreu na manhã desta quarta-feira em Brasília.

Com isso, se para o consumidor residencial o aumento será de 11,19%, para grandes indústrias será de 16,74%. Já as médias industrias terão redução de 0,21%.

Os novos percentuais entram em vigor na próxima quarta-feira, dia 29. É o terceiro aumento da tarifa somente este ano. A expectativa de técnicos do setor era de que o aumento ficasse, no máximo, em 10%, tomando como exemplo os reajustes concedidos às outras concessionárias do Nordeste que têm um perfil parecido com o da distribuidora local. As empresas que distribuem energia na Bahia e no Rio Grande do Norte, a Coelba e a Cosern pertencem ao Grupo Neoenergia, também dono da Celpe.

Um dos motivos da alta da conta de luz foi a compra da energia das térmicas que é mais cara do que a produzida pelas hidrelétricas. Isso ocorreu devido a escassez de chuvas que fez com que os reservatórios das principais hidrelétricas do País continuem em baixa. As térmicas estão operando desde o final de 2012.

A conta de energia elétrica está sendo uma das vilãs que estão contribuindo para a alta da inflação e tudo indica que este não é o último aumento de 2015, de acordo com especialistas. A indústria e o comércio são impactados pelo aumento e, geralmente, repassam essa alta dos custos ao consumidor.

O reajuste da conta de energia pode provocar outro aumento: o da conta de água, que teve um incremento de 8,75% no último dia 20 de março. Há duas semanas, o presidente da Compesa, Roberto Tavares, afirmou que a estatal só vai definir se haverá um novo reajuste depois de saber quanto foi a alta da tarifa da Celpe. A conta de luz é uma das principais despesas da empresa.

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