A economia pernambucana deverá registrar o crescimento entre zero e 0,5% este ano, segundo uma previsão feita pelo presidente da Condepe/Fidem, Flávio Figueiredo. “Este será um ano duro. A expectativa é de retomada do crescimento em 2016”, afirma. Há cinco anos, era senso comum que a economia do Estado daria um pulo do gato em 2015 chegando a alterar a participação da indústria no PIB pernambucano.
“Aquela explosão do crescimento puxada pela indústria em 2015 não vai ocorrer”, diz o diretor executivo de Estudos, Pesquisa e Estatística da Condepe/Fidem, Maurílio Lima. A previsão era de que as grandes obras como (a refinaria, o polo petroquímico) fossem concluídas e a entrada em operação deles superaria a redução da atividade na construção civil. No entanto, a implantação do segundo trem (a segunda linha de produção) da refinaria foi suspensa e uma parte do polo petroquímico teve a sua operação postergada para 2018. Os adiamentos ocorreram por vários motivos incluindo a Operação Lava Jato, um esquema de propina envolvendo diretores da Petrobras, de empreiteiras e políticos. Ainda em 2015, o começo da produção da Jeep em Goiana deve impactar o PIB do Estado positivamente.